domingo, 24 de fevereiro de 2008

O exorcista

exorcista

Sinopse

Em uma pequena cidade no estado de Washington, EUA, uma jovem garota (Linda Blair) começa a ter um comportamento fora do comum. Sua mãe, uma atriz separada, aos poucos vai tomando consciência de que sua filha começa a ter um comportamento incomum, e logo a leva para uma consulta médica. No entanto, os médicos nada vêm de errado com a menina, exceto o excesso de palavrões ditos por ela. Com o tempo, o estado da menina piora, até que seja chamado um sacerdote para verificar a jovem. Ele chama outro sacerdote, mais velho e experiente, que já curou um caso de exorcismo antes, e juntos eles chegam a conclusão de que a menina está realmente possuída por Satã. Logo, os dois unem suas forças para tirar o Diabo do corpo da garota.

Elenco

Ellen Burstyn (Chris MacNeil)
Max von Sydow (Padre Merrin)
Lee J. Cobb (Tenente Kinderman)
Kitty Winn (Sharon Spencer)
Jack MacGowran (Burke Dennings)
Jason Miller (Padre Damien Karras)
Linda Blair (Regan MacNeil)
Reverendo William O'Malley (Padre Dyer)
Barton Heyman (Dr. Klein)
Peter Masterson (Barringer)
Rudolf Schündler (Karl)
Gina Petrushka (Willi)
Robert Symonds (Dr. Taney)
Reverendo Thomas Birmingham (Reitor da Universidade)
Mercedes McCambridge (Voz do demônio)

Ficha Técnica

Título Original: The Exorcist
Gênero: Terror
Tempo de Duração: 123 minutos
Ano de Lançamento (EUA): 1973
Site Oficial: www.theexorcist.net
Estúdio: Warner Bros. / Hoya Productions
Distribuição: Warner Bros.
Direção: William Friedkin
Roteiro: William Peter Blatty, baseado em livro de William Peter Blatty
Produção: William Peter Blatty
Música: Jack Nitzsche
Direção de Fotografia: Owen Roizman e Billy Williams
Desenho de Produção: Bill Malley
Figurino: Joseph Fretwell III
Edição: Norman Gay, Evan A. Lottman e Bud S. Smith

Prêmios

  • Ganhou os Oscars de Melhor Roteiro Adaptado e Melhor Som. Foi ainda indicado em outras 8 categorias: Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Atriz (Ellen Burstyn), Melhor Ator Coadjuvante (Jason Miller), Melhor Atriz Coadjuvante (Linda Blair), Melhor Edição, Melhor Fotografia e Melhor Direção de Arte.
  • Ganhou 4 Globos de Ouro: Melhor Filme - Drama, Melhor Diretor, Melhor Roteiro e Melhor Atriz Coadjuvante (Linda Blair). Recebeu ainda outras 3 indicações: Melhor Atriz - Drama (Ellen Burstyn), Melhor Ator Coadjuvante (Max von Sydow) e Melhor Revelação Feminina (Linda Blair).
  • Minha opinião

    Quando esse filme foi lançado eu ainda não tinha 18 anos, portanto não podia assistí-lo. Eu fazia todas as pessoas que o tinham visto me contarem tudo com detalhes, tanto que quando fui ver o filme tive uma sensação de "dejá vu".

    Eu havia me mudado pra Diadema a pouco tempo e não sabia ainda andar de ônibus em São Paulo. Uma tarde informei-me sobre como chegar ao cinema (eu tinha 16 anos), vesti uma roupa que me deixava com jeito de maior de idade e fui ao Cine Vila Rica, um dos 4 que estavam apresentando o filme em São Paulo.

    Foi uma viagem, mas no filnal comprei o ingresso e fui barrada na porta. Fiquei muito chateada, comprei o livro e praticamente o decorei nos anos seguintes. Só fui ver o filme anos mais tarde, porque quando fiz 18 anos descobri que tinha saído de cartaz.

    Mas mesmo assim compensou, adorei e de lá para cá já o vi inúmeras vezes, os 4. Já tive a coleção de fitas de vídeo e depois em DVD. Quando roubaram minha fita de vídeo fiquei inconformada porque não poderia ver mais o filme quantas vezes quantas me desse na telha.

    É um cult de terror, que junto com "O bebê de Rosemary" introduziu o Diabo e o terror explícito no cinema. Antes desses 2 filmes o terror era apenas um punhado de vampiros (com excesso de pó-de-arroz) e lobisomens (visivelmente usando casacos de peles), nada de efeitos especiais nem "baseado em fatos reais", como o livro "O Exorcista", no qual se baseia o filme, foi.

    De lá para cá muita coisa mudou e os filmes de terror que vieram depois são totalmente diferentes dos que eu via quando criança. Creio que esses dois filmes foram um divisor de águas. Em matéria de terror, os filmes dividem-se em antes e depois de O bebê de Rosemary e O exorcista.

    O bebê de Rosemary veio antes, portanto foi o precursor desse tipo de horror, mas foi com "O exorcista" que esse novo filão firmou-se, tomou forma, fez sucesso, gerou comentários, levou milhões de pessoas aos cinemas e tornou-se um padrão para todos os filmes que vieram a seguir.

    (por Zailda Mendes)

    sábado, 23 de fevereiro de 2008

    Como tudo começou

    Desde menina eu adoro filme de terror, não sei que secreto prazer sinto ao ver o sangue jorrando aos borbotões ou pessoas transmutando-se em monstros pavorosos que perseguem inocentes vítimas enquanto essas correm esvaindo-se em gritos de puro pavor.

    Acho que a graça de ver um filme de terror está em colocar-se no lugar da inocente vítima (que nem sempre é tão inocente assim, via de regra a coisa toda começa porque ela deixa a prudência de lado e faz exatamente o que foi alertada insistentemente pra não fazer, acordando a "besta-fera"). Pra curtir as ondas de puro pavor que correm pelas veias dos perseguidos temos que nos imaginar em sua pele, correndo desabaladamente pelo bosque escuro afora, povoado de zumbis ou lobisomens (isso na verdade não faz muita diferença) e imaginar suas garras nojentas em sua carne.

    Bem, mas isso é o que veremos daqui pra frente...

    (por Zailda Mendes)

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